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Se você já tivesse vivido alguns aninhos, certamente já desejou algum “processo mágico” que retardasse o envelhecimento. Embora não haja ainda nada que o interrompa, pode haver uma maneira de desacelerá-lo. Conheça os telômeros. 

Os telômeros ficam na extremidade de nossos cromossomos, protegendo-os de deterioração e de doenças que surgem precocemente. Embora os telômeros encurtam naturalmente à medida que envelhecemos, pesquisas descobriram que pode haver maneiras de retardar seu processo de encurtamento. Alguns estudos mostraram que fatores como estilo de vida, por exemplo, podem desempenhar um importante papel no encurtamento dos telômeros e, como telômeros mais curtos têm sido associados a um risco maior de doença, é do nosso interesse descobrir que ajustes no estilo de vida podemos fazer para retardá-lo e proteger nossos cromossomos um pouco mais. 

Para um maior aprofundamento no assunto veremos o que são telômeros, por que eles encurtam com a idade, como aumentá-los e como saber quando devem ser motivo de preocupação. Os telômeros são uma sequência específica de DNA que forma uma capa nas duas extremidades de cada cromossomo. Essa capa – como uma tampa de plástico na ponta de um cadarço – evita que o cromossomo desfie cada vez que é replicado. Quando uma célula se divide, ela replica tudo dentro dela, inclusive seus cromossomos – os feixes de DNA que fornecem o projeto genético para construir e administrar seu corpo. Sem telômeros para protegê-los, os cromossomos ficam cada vez mais emaranhados e danificados, resultando em células disformes e acelerando o processo que leva à morte celular, o que significa um corpo mais velho e menos resistente.

A pesquisa mostra que telômeros mais longos estão associados a uma vida mais longa e que telômeros mais curtos estão associados às doenças características do envelhecimento como doenças cardíacas, câncer e osteoporose. 

 Os telômeros podem ser danificados no processo de envelhecimento e, quanto mais curtos se tornam, menos protetores são para o cromossomo. Aqui entra a telomerase. 

A telomerase é uma enzima - proteína – que repara os telômeros, mas, com o tempo, pode ser esgotada e degradada, tornando mais difícil para o corpo  o trabalho de reparar seus telômeros. 

Um importante artigo de pesquisa na Nature mostrou que camundongos geneticamente modificados sem telomerase envelhecem prematuramente, mas, quando é adicionada de volta, recuperam a saúde e ficam mais jovens. 

No entanto, podemos ter mais controle de nossos telômeros do que pensávamos. O estilo de vida, como vimos anteriormente, é um fator determinante do comprimento do telômero e da função da telomerase, o que pode explicar por que algumas pessoas envelhecem mais, ou menos, do que outras. 

Como podemos retardar o encurtamento dos telômeros e até estimular seu alongamento? Listamos cinco dicas importantes para você: 

1. Mantenha um peso saudável.  

 A perda de telômeros em indivíduos obesos é equivalente a 8,8 anos de vida, dizem os cientistas. Um estudo sobre a relação peso/telômero descobriu níveis elevados de estresse oxidativo em ratos obesos, um processo responsável por danificar o DNA e acelerar o encurtamento dos telômeros.   

2. Faça exercícios regularmente. 

A pesquisa mostrou que os exercícios podem reduzir o estresse oxidativo e ajudar a preservar o DNA. Um estudo descobriu que homens na casa dos 50 anos que eram corredores ativos tinham quase o mesmo comprimento dos telômeros que os homens na casa dos 20 anos, enquanto os homens na casa dos 50 que eram sedentários tinham telômeros que eram 40 por cento mais curtos. Os homens sedentários também aparentavam ser mais velhos do que seus colegas corredores. 

3. Gerencie o estresse crônico. 

Ainda não é totalmente compreendida a maneira como o estresse encurta os telômeros, mas as pessoas que enfrentam adversidades no início da vida e as que são sobrecarregadas por cuidados crônicos, cargas de trabalho pesadas e estresse financeiro têm telômeros mais curtos do que outras.  

4. Faça uma dieta protetora dos telômeros.  

Alimentos ricos em antioxidantes como vitamina C (pimentão vermelho, couve), antocianinas (mirtilos) e polifenóis (chocolate amargo, cravo) – contribuem para um equilíbrio antioxidante positivo geral, protegendo o DNA do estresse oxidativo. Um estudo descobriu que uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos inteiros, laticínios e proteínas vegetais e pobre em carnes vermelhas e processadas, sódio e açúcares foram benéficas para o envelhecimento celular saudável em mulheres.  

5. Inclua suplementos na sua dieta. 

Embora não haja nenhuma evidência direta de que os suplementos antioxidantes melhoram o envelhecimento por si só, há evidências de que alguns suplementos ajudam os mecanismos antienvelhecimento naturais do corpo a produzir seus próprios antioxidantes. Em particular, a N-acetil-cisteína (NAC) auxilia na produção pelo corpo de um dos poucos e essenciais antioxidantes celulares internos, a glutationa . Não esqueça que a qualidade do suplemento é altamente variável e para uma escolha correta é aconselhável a orientação de um especialista. 

Há testes que darão a você seu ATL, comprimento médio do telômero, e o compararam às médias de outros de sua faixa etária. 

O ideal é procurar um médico experiente para que ele possa ajudá-lo a entender o que o comprimento do seu telômero significa no contexto de seus fatores de risco pessoais e histórico de saúde e recomendar um programa personalizado com  base no resultado obtido.

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 O sono é fundamental para pessoas de todas as idades. É sabido que ele fortalece a mente e restaura todos os sistemas do corpo, mas sempre permanece a pergunta de quanto tempo de sono precisamos para nos sentirmos revigorados. 

Para conhecermos quais nossas necessidades individuais de sono de acordo com nossa idade, atividades e condições de saúde geral devemos basear-nos nas recomendações gerais fornecidas por especialistas. A National Sleep Foundation, por exemplo, aconselha adultos saudáveis a dormirem de 7 a 9 horas por noite; bebês, crianças pequenas e adolescentes precisam de mais sono ainda para o seu desenvolvimento; e pessoas de mais de 65 anos precisam de 7 a 8 horas de sono por noite. 

Pode-se esquematizar os horários da seguinte maneira, sem esquecer de que uma hora a mais ou a menos de sono é normal, de acordo com circunstâncias específicas da vida: 

Recém-nascido 0-3 meses de idade 14-17 horas 

Infantil 4-11 meses de idade 12-15 horas 

Criança pequena 1-2 anos de idade           11-14 horas 

Pré-escola 3-5 anos de idade             10-13 horas 

Idade escolar 6 a 13 anos 9-11 horas 

Adolescente 14-17 anos 8 a 10 horas 

Jovem adulto 18-25 anos 7-9 horas 

Adulto 26-64 anos 7-9 horas 

Adulto mais velho 65 ou mais anos 7-8 horas 

 É importante considerarmos algumas questões para que possamos avaliar melhor de quanto tempo de sono precisamos e sua qualidade, como, por exemplo, se nosso trabalho demanda muito desgaste físico ou mental, se ingerimos muita cafeína, se demoramos para adormecer, se sentimos sonolência durante o dia, se temos histórico de falta de sono, enfim, as respostas a essas perguntas possibilitam a montagem de estratégias para que possamos alcançar a meta de termos um sono realmente restaurador.  

É importante definir-se uma meta quanto ao número de horas a dormir e fazer-se um planejamento para que ela seja alcançada. Para isso, faça do seu sono uma prioridade. Alguns hábitos podem auxiliar nessa conquista como manter o mesmo horário de sono todos os dias, mesmo nos fins de semana; praticar uma rotina relaxante antes de dormir para tornar mais fácil adormecer rapidamente; escolher um colchão que seja de suporte e confortável e equipá-lo com travesseiros e roupas de cama de qualidade; deixar o quarto com iluminação, odor e temperatura agradáveis; desconectar-se de dispositivos eletrônicos como telefones celulares e laptops por meia hora ou mais antes de dormir; diminuir a ingestão de cafeína e bebidas alcoólicas algumas horas antes de dormir. 

 Uma boa soneca não depende somente do número de horas dormidas, mas também de sua qualidade. O sono pode ser fragmentado ou não restaurador. Se você ou um membro da família apresentar sintomas como sonolência significativa durante o dia, ronco crônico, cãibras ou formigamento nas pernas, dificuldade para respirar durante o sono, insônia crônica ou outro sintoma que o esteja impedindo de dormir bem, você deve consultar seu médico ou procurar um profissional do sono para determinar a causa subjacente.

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Conheça 12 benefícios da Ashwagandha.

Ashwagandha é uma erva medicinal antiga classificada como um adaptogen, ou seja, ajuda seu corpo a controlar o estresse. Ela traz também outros benefícios para sua saúde como aumentar a função cerebral, reduzir os níveis de açúcar no sangue e de cortisol e ajudar a combater os sintomas de ansiedade e depressão. É uma das ervas mais importantes do Ayurveda, uma forma de medicina alternativa baseada nos princípios indianos de cura natural. Tem sido usada por mais de 3.000 anos para aliviar o estresse, aumentar os níveis de energia e melhorar a concentração. Muitos de seus benefícios para a saúde são atribuídos à alta concentração de withanolides, que comprovadamente combatem a inflamação e o crescimento de tumores. 

A ashwagandha pode ter propriedades anticâncer. Estudos em animais e em tubos de ensaio descobriram que o withaferin – um composto da ashwagandha – ajuda a induzir a apoptose, que é a morte programada das células cancerosas. Também impede o crescimento de novas células cancerosas de várias maneiras: 1) acredita-se que a withaferin promova a formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) dentro das células cancerosas, interrompendo sua função e 2) pode fazer com que as células cancerosas se tornem menos resistentes à apoptose.  

Estudos em animais sugerem que a ashwagandha pode ajudar a tratar vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, pulmão, cólon, cérebro e ovário. 

 Embora nenhuma evidência sugira que a ashwagandha exerça efeitos semelhantes em humanos, a pesquisa atual feita com camundongos com tumores de ovários é encorajadora, pois mostrou uma redução de 70 a 80% no crescimento do tumor. 

Em relação ao cortisol, pesquisas mostram que a ingestão de ashwagandha faz baixá-lo. Em um estudo específico em adultos com estresse crônico, aqueles que tomaram suplemento com ashwagandha tiveram reduções significativamente maiores nos níveis de cortisol em comparação com o grupo de controle. Os que tomaram o suplemento em dose mais alta reduziram em 30% em média. 

Quanto à saúde reprodutiva, a suplementação com ashwagandha pode aumentar os níveis de testosterona. Um estudo com 75 homens inférteis mostrou um aumento da contagem de esperma e motilidade naqueles que fizeram uso da suplementação, além do aumento dos níveis de testosterona e de antioxidantes no sangue. Outro estudo indicou que homens que tomaram a ashwagandha para estresse melhoraram a qualidade de esperma. Depois de três meses de tratamento, 14% das esposas estavam grávidas. 

Para aumento de força e composição muscular, a pesquisa mostrou-se muito positiva. Homens saudáveis que tomaram uma dose entre 750 e 1250 mg de raiz pulverizada ganharam força muscular em 30 dias, além de aumento de tamanho. A gordura corporal também diminuiu  em relação aos homens que receberam placebo. 

Vários estudos em animais mostraram que ashwagandha ajuda a diminuir inflamações.  Estudos em humanos descobriram que ele aumenta a atividade das células assassinas naturais, que são células do sistema imunológico que lutam contra infecções e ajudam o organismo a se manter saudável. Também foi demonstrado que diminui os marcadores de inflamação, como a proteína C reativa (PCR), marcador que está relacionado a um risco aumentado de doenças cardíacas. Em um estudo controlado, o grupo que tomou 250 mg de extrato de ashwagandha padronizado diariamente teve uma redução de 36% na PCR, em média, em comparação com uma redução de 6% no grupo de placebo. 

A ashwagandha também pode ajudar a melhorar a saúde do coração, reduzindo os níveis de colesterol e triglicerídeos. Um estudo em ratos indicou uma redução dos níveis de colesterol total e triglicerídeos em 53%.  

Os resultados em seres humanos não foram dessa ordem, mas são ainda promissores. Um estudo em adultos com estresse crônico mostrou que o grupo que tomou a dosagem maior de extrato de ashwagandha teve uma redução de 17% de LDL ( colesterol ruim) e de 11% nos triglicérides em média.  

Pesquisas mostram que a ashwagandha promove a atividade antioxidante que protege as células nervosas dos radicais livres e sugerem que pode ser excelente auxílio nos problemas de memória e função cerebral ocasionadas por doenças ou lesões.  

 Em um estudo, ratos com epilepsia que foram tratados com ashwagandha tiveram quase uma reversão completa do comprometimento da memória espacial. Isso provavelmente foi causado por uma redução no estresse oxidativo. 

As pesquisas em seres humanos são ainda tímidas nessa área, embora a medicina ayurvédica a use tradicionalmente há séculos para aumentar a memória. Mas, em um estudo controlado, homens saudáveis que tomaram 500mg de extrato de ashwagandha diariamente relataram melhoras significativas em seu tempo de reação e desempenho de tarefas em relação àqueles que tomaram placebo. Outro estudo feito com 50 adultos indicou melhoria da memória, desempenho de tarefas e capacidade de atenção. 

Como a ashwagandha é uma erva medicinal, sempre é indicado seguir a orientação de um profissional da saúde, apesar de ser segura para a maioria das pessoas.  

Não devem usá-la mulheres grávidas, lactantes, pessoas com doenças autoimune e diabetes tipo 1. No entanto, se você não fizer parte dos quadros acima, a ashwagandha poderá trazer benefícios à sua saúde, combatendo estresse e depressão, aumentando fertilidade e força muscular. 

Lembre-se: sempre consulte um especialista, porque você é único.

A tendência inevitável da digitalização quase ao estilo ficção científica se estende das periferias até o mainstream da tecnologia e da ciência. Por isso, o surge assim o movimento do biohacking como uma revolução do bem-estar.

E, conforme os efeitos da pandemia COVID-19 reverberam em todo o mundo, o termo onipresente “biohacking” mais uma vez ressurgiu como uma palavra da moda com alcance também nas indústrias de spa, bem-estar e hospitalidade, ganhando cada vez mais relevância à medida que nosso entendimento sobre imunidade e boa saúde aumenta. 

Bem-estar digital 

Em uma tentativa de decodificar a felicidade e a saúde, o relatório do Wellness 2030 aponta duas abordagens que ganham força: o biohacking como uma revolução do bem-estar (que deixa de focar na ausência de doença) e ferramentas da mente (a nossa consciência e a capacidade de praticar a autorreflexão). 

Apesar de a autorreflexão e o bem-estar espiritual serem tão antigos quanto o próprio tempo e a medicina preventiva sempre ter tido seu lugar na sociedade, continuamos, como nunca, a ansiar por incríveis e notáveis ​​avanços tecnológicos com conteúdos que prometam nos libertar das limitações da natureza, da idade e de doenças. 

A força desse movimento é tão significativa que o relatório prevê que o setor de bem-estar se tornará uma extensão da economia de dados, onde apenas os prestadores de serviços que falam sobre nossas metas individuais de felicidade e bem-estar prevalecerão. 

Em suma, biohacking tem tudo a ver com hackear o seu caminho para que a pessoa se torne a melhor versão de si mesma fisicamente, mentalmente e emocionalmente. 

Tudo o que você faz ou adiciona ao seu corpo pode ser visto como uma forma do biohacking como uma revolução do bem-estar geral. 

Asprey, um dos fundadores do biohacking, define nosso corpo como um sistema – o que significa que temos entradas (alimentação, exercícios, socialização etc.) e saídas (energia, humor etc.). 

Portanto, um biohacker é alguém que faz uso dessas entradas para produzir mudanças imediatas e mensuráveis ​​nas saídas. 

Na realidade, todos somos biohackers de uma forma ou de outra. Comemos menos para perder peso, fazemos exercícios para melhorar nosso físico, despertamos mais consciência através da meditação. 

Atalhos para o bem-estar 

A biotecnologia mudará os seres humanos e a indústria deve abrir-se a esse fato. Tecnologia vestível, celulares inteligentes, máquinas controladas pelo pensamento e as interfaces cérebro-computador serão o novo normal, gostemos ou não. 

No setor de hospitalidade, por exemplo, podem ser oferecidas uma vasta gama de tecnologias de biohacking, quebrando o status quo do bem-estar e cumprindo uma nova para um novo estilo de vida. 

Ofertas de bem-estar que se integram com as biotecnologias mais avançadas do mercado hoje podem ser oferecidas com base em um conjunto de medições básicas de composição corporal, varreduras corporais em 3D, taxas metabólicas, frequência cardíaca e análise de cetose, os técnicos de biohacking  podem ajudar os hóspedes a interpretar seus resultados e recomendar a programação adequada que inclui componentes como fotobiomodulação cerebral (PBM), terapia de reparo celular, treinamento cardiovascular adaptativo de IA, terapia de vibração, crioterapia e condicionamento adaptativo de variação cíclica (CVAC). 

As pesquisas tradicionais estão sendo substituídas por biofeedbacks fornecidos por sensores colocados nos hóspedes que transmitem dados e informações aos técnicos de biohacking. 

À medida que nossa compreensão do bem-estar físico é desenvolvida por meio de dados, a próxima evolução do bem-estar biointegrado já foi escrita: ideias como Consciousness Hacking, sonhos lúcidos e experiência psicodélica, ou hackear nossa composição biológica por meio de manipulação genética para mudar a forma como interagimos com o mundo, prova que o biohacking está se movendo a um ritmo que deixa muitas pessoas um pouco desconfortáveis. 

À procura do equilíbrio 

Encontrar o meio termo entre uma obsessão com o futuro e uma postura muito conservadora é o desafio daqueles que prezam o bom senso. 

O mundo começa a encontrar novas maneiras de operar no cenário pós-COVID-19 e o mesmo acontecerá com a indústria do bem-estar. 

A tecnologia de ponta em biohacking seguramente terá seu lugar, sua evolução será rápida e agressiva; no entanto, para evoluir com dignidade a indústria não deve se vender a soluções rápidas, e nós, como indivíduos, devemos também resistir à tentação de tomar atalhos.  

Todos podemos fazer mais com menos. Podemos, por exemplo, mudar a forma de nos alimentar ou mudar o que comemos, sendo essa uma das maneiras mais fáceis que existe de hackear o corpo. 

O jejum intermitente ou dietas macrobióticas também são formas simples de ajuda na prevenção de doenças como diabetes e insuficiência cardíaca, reduzem o peso e melhoram a função cognitiva. 

Ainda, o contato com a natureza ajuda a alinhar mente, corpo e espírito de forma que os sensores e a tecnologia não podem ser analisados. O contato com a terra nos conecta com cargas elétricas naturais; o sol gera vitamina D; dormir à noite o suficiente fortalece a mente, melhora o humor e a saúde em geral.

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Nos últimos anos, mais pessoas têm preferido soníferos naturais para dormir. Mas, muitos acabam se perguntando: esses remédios naturais para dormir são seguros?

Vendidos sem prescrição ou online, os soníferos naturais não passam pelo mesmo processo de teste e revisão que os medicamentos prescritos, levantando a questão da segurança desses medicamentos e quais são realmente eficazes.

Em geral, faltam pesquisas de alta qualidade sobre a eficácia e a segurança da maioria dos remédios naturais para dormir. Como resultado, muitas questões sobre remédios naturais para insônia permanecem sem solução.

Obter os detalhes sobre os tipos de soníferos naturais, seus benefícios e desvantagens potenciais e como eles são regulamentados pode ajudá-lo a tomar decisões mais seguras sobre o uso e a compra desses produtos.

Não existem regras ou regulamentos que rejam o uso do termo natural para esses medicamentos. Em alguns casos, natural se refere a uma substância derivada de plantas. Em outros casos, é usado para descrever substâncias que são criadas sinteticamente em um laboratório, mas que são encontradas no corpo (como a melatonina ), em alimentos (como o triptofano) ou em plantas.

Há também os produtos chamados de sleep aids, que têm o objetivo de aliviar problemas de sono que podem variar de insônia à ansiedade em relação ao sono, ao jet lag ou outros problemas que afetam o relógio interno de uma pessoa, conhecido como  ritmo circadiano . Entretanto, não há pesquisas suficientes para saber se ou como eles afetam o sono na maioria das pessoas.

A maioria dos remédios naturais para dormir é vendida como suplemento dietético. Os suplementos dietéticos não são supervisionados da mesma forma que os medicamentos prescritos ou sem receita.

Os fabricantes de suplementos dietéticos não precisam enviar a mesma documentação detalhada sobre segurança e eficácia exigida para os medicamentos convencionais, tornando-se, assim, mais fácil levar suplementos dietéticos ao mercado, o que é parte da razão pela qual você pode encontrar tantas marcas e produtos. A falta de regulamentação também ajuda a explicar por que não há uma definição padrão para “soníferos naturais” e por que pode ficar mais difícil encontrar informações detalhadas sobre esses produtos.

Soníferos naturais podem causar efeitos colaterais leves ou graves. Só porque esses produtos são rotulados como naturais não significa que não possam ser prejudiciais.

A falta de pesquisas sobre esses medicamentos significa que mesmo os especialistas não entendem completamente os possíveis riscos ou a dosagem melhor ou mais segura.

Como acontece com todos os medicamentos ou suplementos dietéticos, os efeitos colaterais variam de acordo com o composto específico. No entanto, alguns tipos de efeitos negativos que podem ocorrer com soníferos naturais incluem:

  • Reação alérgica: Assim como algumas pessoas são alérgicas ao pólen ou a certos alimentos, elas podem ser alérgicas a substâncias incluídas nos soníferos naturais.
  • Reações adversas: Alguns soníferos naturais podem causar problemas gastrointestinais e dores de cabeça. Para algumas substâncias, existem preocupações sobre reações adversas mais graves que afetam o fígado.
  • Excesso de sonolência: compostos naturais que induzem a sonolência, especialmente se usados ​​em altas doses, podem ter um efeito duradouro que continua na manhã seguinte, fazendo com que a pessoa possa se sentir tonta, fatigada ou incapaz de se concentrar.
  • Interações medicamentosas: produtos naturais podem alterar a forma como o corpo metaboliza ou processa outros medicamentos, tornando-os mais ou menos potentes. 
  • Dosagem inadequada: pesquisas limitadas sobre soníferos naturais prejudicam a capacidade de identificar a dosagem e o horário certos para tomá-los. Mesmo com substâncias naturais, uma dose muito alta pode causar efeitos colaterais indesejados.
  • Rotulagem incorreta: outro problema que pode estar associado à ineficácia de soníferos naturais e a um maior risco de efeitos colaterais.
  • Lista de dose imprecisa: se a dosagem listada estiver maior ou menor que o indicado no frasco, pode haver superdosagem ou subdosagem.
  • Suplementos contaminados :  pode haver substâncias que não estão listadas no rótulo. Em alguns casos, os suplementos são misturados com medicamentos controlados8 como anticoagulantes e anticonvulsivantes, que podem representar riscos significativos à saúde das pessoas que os ingiram sem conhecimento.

Como os soníferos naturais não têm o mesmo rigor de controle, os produtos com rótulos incorretos ou contaminados podem ser usados ​​e vendidos por um longo tempo sem que os problemas sejam identificados.

 Muitos remédios naturais para o sono, quando tomados na dosagem adequada por adultos saudáveis, têm poucos efeitos colaterais. Mas isso não significa que os soníferos totalmente naturais sejam seguros.

A melhor aposta para os adultos é conversar com seu médico ou farmacêutico antes de tomar um sonífero natural. Os adultos também devem parar de tomar soníferos naturais se perceberem quaisquer alterações anormais de saúde ou efeitos colaterais.

Alguns soníferos naturais são seguros para uso em crianças; entretanto, em muitos casos, não há pesquisas suficientes para avaliar com certeza sua segurança ou eficácia.

Para certos soníferos naturais, como a melatonina, o uso de curto prazo geralmente é considerado seguro para a maioria das crianças, mas há dados limitados sobre o uso de longo prazo.

Os pais devem ter cuidado ao considerarem soníferos naturais para seus filhos e garantir que qualquer medicamento ou sonífero não prejudique a saúde e o desenvolvimento deles. Tenha em mente as recomendações:

  • Fale primeiro com o pediatra
  • Garanta que a dosagem se destina a crianças e não adultos
  • Preste atenção ao rótulo e lista de ingredientes
  • Busque produtos de alta qualidade testados por terceiros para reduzir o risco de suplementos contaminados ou com rótulos incorretos

Mulheres grávidas e mulheres que amamentam devem ter cuidado com os soníferos naturais. Muitos ingredientes não passaram por testes rigorosos em quanto a mulheres grávidas ou amamentando, pouco se sabe sobre os efeitos potenciais em seus filhos.

Embora alguns produtos possam ser seguros, a abordagem mais segura para mulheres grávidas ou amamentando é consultar o médico antes de tomar soníferos naturais ou qualquer medicamento que seja. É importante que o médico considere as seguintes questões:

  • Que avalie seus outros medicamentos e o potencial de interações entre eles e um sonífero natural.
  • Que aprecie seu histórico de saúde e a probabilidade de reações adversas de soníferos naturais.
  • Que compreenda seus problemas de sono e avalie se eles podem ser causados ​​por um distúrbio do sono subjacente que pode ser resolvido com forma mais específica de tratamento.
  • Que converse com você sobre os benefícios e riscos potenciais de tipos específicos de soníferos naturais.
  • Que ofereça sugestões sobre dosagem ou horário para tomar soníferos naturais.
  • Que forneça orientações sobre como saber se um sonífero natural está funcionando ou causando efeitos colaterais.

Encontrar soníferos naturais confiáveis ​​pode ser um desafio, dada a enorme variedade de marcas e produtos no mercado. Para reduzir o risco de tomar suplementos com rótulos incorretos ou contaminados, deve-se ser muito cauteloso.

Comece examinando cuidadosamente a lista de ingredientes do produto. Lembre-se de que os rótulos dos produtos podem usar termos como “natural”, “verificado” ou “certificado” de maneiras que não são estritamente definidas ou regulamentadas.

Os clientes que desejam pesquisar produtos específicos podem entrar em contato com o fabricante e solicitar documentação sobre testes e segurança, bem como informações sobre a garantia de qualidade no processo de fabricação.

Algumas organizações terceirizadas fornecem selos de aprovação para suplementos que foram testados. Isso não é uma garantia da segurança de um produto, mas indica que ele foi sujeito a um escrutínio extra.

Os remédios naturais para sono mais bem estudados e usados são melatonina e valeriana. Os estudos desses compostos, entretanto, costumam apresentar resultados conflitantes.

Mesmo depois de décadas de pesquisa, a razão exata pela qual dormimos continua sendo um dos mistérios mais duradouros e intrigantes da ciência da saúde.  Para tentar chegar ao fundo dessa questão, os especialistas analisam como o sono humano funciona e o que acontece quando não dormimos o suficiente. 

Estudos demonstram que o sono é incrivelmente complexo e tem efeitos em praticamente todos os sistemas do corpo. Várias partes do cérebro estão envolvidas nos processos de produção de hormônios e substâncias químicas que regulam o sono e a vigília. 

Embora ainda haja muito a aprender sobre os meandros de como o sono funciona, as pesquisas existentes lançam luz sobre a mecânica do que acontece no cérebro e no corpo durante o sono humano.  Esse conhecimento revela como o sono está conectado a vários elementos da saúde física, emocional e mental e fornece insights sobre como as pessoas podem dormir melhor. 

O que acontece quando você dorme? 

Um minuto depois de adormecer, mudanças notáveis ​​começam a afetar o cérebro e o corpo.  A temperatura corporal cai, a atividade cerebral diminui e a frequência cardíaca e a respiração também diminuem. Não surpreendentemente, o gasto de energia do corpo é menor durante o sono humano. 

É importante reconhecer, porém, que o que acontece durante o sono é dinâmico.  Ao longo de uma noite, você realmente progride através de vários ciclos de sono, cada um dos quais dura entre 70 e 120 minutos e é composto por estágios de sono separados. Esses estágios do sono são fundamentais para o funcionamento do descanso corporal. 

Quais são os estágios do sono? 

Existem quatro estágios do sono divididos em duas categorias. Os primeiros três estágios se enquadram na categoria de sono não REM (movimento rápido dos olhos). O quarto estágio é o sono REM.

Categoria de SonoEstágio de Sono Outros nomes Comprimento Normal
NREM Estágio 1 N11 – 5 minutos
NREM Estágio 2N210 – 60 minutos
NREM Estágio 3N3, Sono de Ondas Lentas (SWS), Sono Delta, Sono Profundo20 – 40 minutos
REM Estágio 4O sono REM10 – 60 minutos

No estágio 1, você acabou de cochilar e começou a transição para o estágio 2, que envolve ainda mais desaceleração da atividade no cérebro e no corpo. É muito mais fácil ser acordado durante esses estágios iniciais do ciclo do sono.

O estágio 3 é a parte mais profunda do sono NREM. Nesse estágio, seus músculos e corpo relaxam ainda mais, e as ondas cerebrais mostram um padrão claro de atividade lenta que é marcadamente diferente da atividade cerebral de vigília. Acredita-se que o sono profundo desempenha um papel importante na recuperação do corpo, bem como no pensamento e na memória eficazes.

O estágio 4 é o único estágio do sono REM. Durante esse tempo, a atividade cerebral aumenta significativamente e a maior parte do corpo – exceto os olhos e os músculos respiratórios – experimenta paralisia temporária. Embora os sonhos possam acontecer em qualquer estágio, os sonhos mais intensos ocorrem durante o sono REM.

Acredita-se que o estágio do sono REM é essencial para o cérebro, habilitando funções-chave como memória e aprendizagem. À medida que a noite avança, é normal passar uma porcentagem maior de tempo no sono REM, com a maior parte desse tempo ocorrendo na segunda metade da noite.

A estrutura dos estágios e ciclos do sono de uma pessoa é conhecida como arquitetura do sono. Embora o sono profundo e o sono REM envolvam mudanças mais profundas nos níveis de atividade, os especialistas acreditam que cada estágio desempenha um papel em uma arquitetura de sono saudável que gera um sono de qualidade.

A rotina do sono foi altamente alterada durante o período da pandemia.

Como o corpo regula o sono humano?

O corpo regula o sono com dois impulsionadores principais: a homeostase sono-vigília e o sistema de alerta circadiano.

Homeostase sono-vigília. Este termo técnico descreve algo que a maioria de nós sabe implicitamente por experiência própria: quanto mais tempo você fica acordado, mais sente necessidade de dormir. Isso ocorre por causa da unidade homeostática de hibernação6, o sistema de autorregulação do corpo no qual a pressão para dormir aumenta com base no tempo que você está acordado. Esse mesmo impulso faz com que você durma mais ou mais profundamente após um período de sono insuficiente.

O sistema de alerta circadiano. Parte do relógio biológico do seu corpo, os ritmos circadianos duram cerca de 24 horas e desempenham um papel central em vários processos biológicos, incluindo o sono. A exposição à luz é a maior influência nos ritmos circadianos, estimulando a vigília durante o dia e a sonolência à noite.

Esses dois fatores afetam diretamente o quanto seu corpo sente necessidade de dormir, refletindo seu relógio biológico, a hora do dia, sua exposição à luz e há quanto tempo você está acordado.

Além disso, uma ampla gama de fatores externos7pode influenciar a homeostase sono-vigília e o sistema de alerta circadiano. Por exemplo, o estresse ou a fome podem atrapalhar o processo normal de regulação do sono. A ingestão de cafeína ou a exposição à luz de dispositivos eletrônicos são outros exemplos de como as escolhas comportamentais podem alterar os sistemas subjacentes do corpo para controlar o sono.

Esses processos multifacetados são gerenciados por várias partes do cérebro, incluindo o hipotálamo, o tálamo, a glândula pineal, o prosencéfalo basal, o mesencéfalo, o tronco cerebral, a amígdala e o córtex cerebral. O fato de tantas partes do cérebro estarem envolvidas na vigília e no sono, incluindo os estágios do sono, é mais uma demonstração da complexidade biológica do sono.

Quais produtos químicos e hormônios regulam o sono humano?

Numerosos produtos químicos e hormônios estão envolvidos na mecânica da homeostase sono-vigília e no sistema de alerta circadiano. A mudança entre a vigília e o sono cria mudanças em milhares de neurônios no cérebro e um sistema de sinalização complexo que gera reações específicas no corpo.

Até o momento, há muito que ainda é desconhecido sobre os intrincados processos que controlam o sono, mas os pesquisadores descobriram algumas substâncias que parecem ser engrenagens importantes no mecanismo do sono.

Acredita-se que uma substância química chamada adenosina desempenhe um papel central na homeostase sono-vigília. A adenosina se acumula quando estamos acordados e parece aumentar a pressão do sono. A cafeína, por outro lado, suprime a adenosina, o que pode explicar parte de como ela promove a vigília.

Neurotransmissores são substâncias químicas que enviam sinais dentro do sistema nervoso para ativar ou desativar certas células. Exemplos de neurotransmissores envolvidos na promoção da vigília ou do sono incluem GABA, acetilcolina, orexina e serotonina.

Os hormônios também desempenham um papel fundamental na sinalização e na regulação dos estados de sono-vigília. A melatonina , que promove o sono e é produzida naturalmente conforme diminui a exposição à luz, é um dos hormônios mais conhecidos relacionados ao sono. Outros hormônios importantes relacionados ao sono incluem adrenalina, cortisol e norepinefrina. O sono também pode afetar a produção de hormônios vitais8, como o hormônio do crescimento, bem como a leptina e a grelina que regulam o apetite, que podem exercer influência na homeostase sono-vigília e nos ritmos circadianos.

A função desses produtos químicos e hormônios pode ser diferente em alguns indivíduos com base em sua genética, razão pela qual certos distúrbios do sono podem ocorrer em famílias. As escolhas do ambiente e do estilo de vida também podem influenciar a sinalização química e hormonal responsável pelo sono.

Por que o sono humano é importante?

Embora mesmo os especialistas não tenham chegado a uma explicação consensual para o porquê de dormirmos, vários indicadores apóiam a visão de que ela tem uma função biológica essencial.

Do ponto de vista evolutivo, o fato de o sono existir em quase todas as espécies animais – apesar de criar vulnerabilidade e demorar para se alimentar ou procriar – é um forte indício de que é fundamental para o bem-estar.9.

Em humanos, o sono parece ser fundamental para o desenvolvimento físico e mental10em bebês, crianças e adultos jovens. Em adultos, a falta de sono tem sido associada a uma ampla gama de consequências negativas para a saúde, incluindo problemas cardiovasculares11, um sistema imunológico enfraquecido12, maior risco de obesidade e diabetes tipo II13, pensamento e memória prejudicados e problemas de saúde mental como depressão e ansiedade.

Essas diversas ramificações da privação de sono oferecem um forte apoio à visão de que o sono não tem apenas um propósito biológico, mas, na verdade, por meio de sua complexidade, é um contribuinte importante para o funcionamento adequado de quase todos os sistemas do corpo.

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Nootrópicos são suplementos naturais ou drogas que têm um efeito benéfico e funcionam para turbinar o cérebro e seu funcionamento em pessoas saudáveis.

Muitos deles podem aumentar a memória, a motivação, a criatividade, o estado de alerta e a função cognitiva geral, além de também reduzir os declínios relacionados à idade na função cerebral.

Aqui listamos alguns dos melhores suplementos nootrópicos para aumento da função cerebral.

  1. Óleos de peixe

Os suplementos de óleo de peixe são uma fonte rica em ácido docosaexaenoico (DHA) e ácido eicosapentaenoico (EPA), dois tipos de ácidos graxos ômega-3.

Esses ácidos graxos têm sido associados à melhoria da saúde de forma geral, incluindo a melhoria e também para turbinar o cérebro e sua saúde cerebral.

O DHA desempenha um papel fundamental na manutenção da estrutura e função do cérebro. Na verdade, é responsável por cerca de 25% da gordura total e 90% da gordura ômega-3 encontrada nas células cerebrais.

O outro ácido graxo ômega-3 no óleo de peixe, EPA, tem efeitos anti-inflamatórios que protegem o cérebro contra danos e envelhecimento.

A ingestão de suplementos de DHA tem se mostrado benéfica em pessoas saudáveis que têm baixo consumo de DHA, melhorando habilidades de pensamento, memória e reflexos. Também tem beneficiado pessoas que experimentam um leve declínio na função cerebral.

Ao contrário do DHA, o EPA nem sempre está relacionado com a melhoria da função cerebral. No entanto, em pessoas com depressão, foi associado à melhora do humor.

Estudos demonstram que tomar óleo de peixe, que contém essas duas gorduras, ajuda a reduzir o declínio da função cerebral associado ao envelhecimento.

No geral, a melhor maneira de obter a quantidade recomendada de ácidos graxos ômega-3 é comer duas porções de peixes gordurosos por semana.

Se você não pode adquirir os ácidos graxos de forma natural, tomar um suplemento pode ser benéfico.

Mais pesquisas são necessárias para se descobrir que doses de EPA e DHA são benéficas. Mas tomar 1 grama por dia de DHA e EPA combinados é geralmente a recomendação para manter a saúde do cérebro.

CONCLUSÃO:

Se você não comer a quantidade recomendada de peixes oleosos, considere tomar um suplemento de óleo de peixe para turbinar o cérebro.

  1. Resveratrol

O resveratrol é um antioxidante encontrado naturalmente na casca de frutas roxas e vermelhas como uvas, framboesas e mirtilos, além do vinho tinto, chocolate e amendoim.

Há estudos que sugerem que tomar suplementos de resveratrol pode prevenir a deterioração do hipocampo, uma parte importante do cérebro associada à memória.

Se isso for verdade, esse tratamento pode retardar o declínio na função cerebral causada pelo envelhecimento.

Estudos em animais também mostraram que o resveratrol pode melhorar a memória e a função cerebral.

Além disso, um estudo em um pequeno grupo de idosos saudáveis ​ revelou que tomar 200 mg de resveratrol por dia durante 26 semanas auxiliou na melhora da memória.

No entanto, atualmente não há estudos em humanos suficientes para se ter certeza dos efeitos do resveratrol.

Se você estiver interessado em experimentá-lo, pode encontrar suplementos em lojas e online .

CONCLUSÃO:

Pesquisas têm demonstrado que os suplementos de resveratrol melhoram a memória e a função cerebral em animais, mas ainda não está claro se o tratamento tem os mesmo efeito – com os fins para turbinar o cérebro – em seres humanos.

  1. Cafeína

A cafeína é um estimulante natural mais comumente encontrado no chá, café e chocolate amargo.

Embora seja possível tomá-lo como um suplemento, você pode obtê-lo dessas fontes de forma natural.

Ele age estimulando o cérebro e o sistema nervoso central, diminuindo o cansaço e aumentando o sentido de alerta.

Estudos demonstraram que a cafeína pode fazer a pessoa se sentir mais energizada e melhorar sua memória, tempos de reação e função cerebral de forma geral.

A quantidade de cafeína em uma xícara de café varia, mas geralmente é de 50 a 400 mg. Para a maioria das pessoas, doses únicas de cerca de 200-400 mg por dia são consideradas seguras e suficientes para beneficiar a saúde.

No entanto, tomar cafeína em excesso pode ser prejudicial e causar efeitos colaterais como ansiedade, náusea e dificuldade para dormir.

CONCLUSÃO:

A cafeína é um estimulante natural que pode melhorar o funcionamento do cérebro e fazer a pessoa se sentir mais energizada e alerta.

  1. Fosfatidilserina

A fosfatidilserina é um tipo de composto de gordura chamado fosfolipídio, que pode ser encontrado no cérebro.

Estudos sugerem que tomar suplementos de fosfatidilserina pode ser útil para preservar a saúde do cérebro. 100 mg de fosfatidilserina três vezes ao dia pode ajudar a reduzir o declínio relacionado à idade na função cerebral. Já pessoas que tomaram 400mg por dia demonstraram ter melhores habilidades de pensamento e memória.

No entanto, estudos maiores precisam ser realizados para que seus efeitos sobre a função cerebral possam ser totalmente compreendidos.

Esses suplementos podem ser adquiridos facilmente online.

CONCLUSÃO:

Suplementos de fosfatidilserina para turbinar o cérebro, podem melhorar suas habilidades de pensamento e memória e ainda ajudar a combater o declínio da função cerebral com a idade.  No entanto, mais estudos são necessários.

  1. Acetil-L-Carnitina

O acetil-L-carnitina é um aminoácido produzido naturalmente no corpo e desempenha um papel importante no metabolismo, principalmente na produção de energia.

A suplementação de acetil-L-carnitina tem sido indicada para fazer a pessoa se sentir alerta, melhorar a memória e retardar a perda de memória relacionada à idade.

Esses suplementos podem ser encontrados em lojas de vitaminas ou online .

Alguns estudos em animais mostraram que a suplementação de acetil-L-carnitina pode prevenir o declínio relacionado à idade na função cerebral e aumentar a capacidade de aprendizagem.

Em humanos, pode ser um suplemento útil para retardar o declínio da função cerebral pela idade. Também pode ser útil para melhorar a função cerebral em pessoas com demência leve ou Alzheimer.

No entanto, não há pesquisas que demonstrem um efeito benéfico em pessoas saudáveis ​​que não estão sofrendo de perda da função cerebral.

CONCLUSÃO:

A acetil-L-carnitina pode ser útil no tratamento da perda da função cerebral em idosos e pessoas com transtornos mentais, como demência ou Alzheimer. Seus efeitos em pessoas saudáveis ​​são desconhecidos.

  1. Ginkgo Biloba

Ginkgo biloba é um suplemento de ervas muito popular para aumentar a atividade cerebral derivado da árvore Ginkgo biloba.

Acredita-se que ele aumente o fluxo sanguíneo no cérebro, melhorando as funções cerebrais como foco e memória, bem como reduzindo o declínio da atividade cerebral em função da idade.

Um estudo com pessoas saudáveis ​​de meia-idade revelou que tomar suplementos de ginkgo biloba ajuda a melhorar a memória e as habilidades de pensamento.

No entanto, nem todos os estudos encontraram esses benefícios.

CONCLUSÃO:

Ginkgo biloba pode ajudar a melhorar sua memória de curto prazo e habilidades de pensamento. Também pode protegê-lo do declínio da função cerebral relacionado à idade. No entanto, os resultados são inconsistentes.

  1. Creatina

A creatina é uma substância natural que desempenha um papel importante no metabolismo energético. É encontrada naturalmente no corpo, principalmente nos músculos e em pequenas quantidades no cérebro.

Embora seja um suplemento popular, a creatina está presente em alguns alimentos de origem animal como carne, peixe e ovos. Os suplementos de creatina podem melhorar as habilidades de memória e pensamento em pessoas que não comem carne.

Na verdade, um estudo descobriu que vegetarianos que tomam suplementos de creatina experimentam uma melhoria de 25-50% no desempenho em teste de memória e inteligência.

A creatina pode ser adquirida em lojas ou on-line.

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Listamos algumas respostas aos questionamentos sobre a tecnologia do futuro. O biohacking está incrementando o corpo e a natureza humana, por isso, devemos compreender melhor para onde a tecnologia está nos levando. 

Talvez você nunca tenha ouvido o termo “biohacking” antes, mas provavelmente já encontrou alguma versão dele. Você certamente já soube de pessoas implantando chips na mão ou da tecnologia CRISPR, em que as pessoas injetam DNA, ou ainda do jejum de dopamina etc. 

Biohacking, também conhecido como biologia DIY, é um termo amplo para um estilo de vida que está se tornando cada vez mais popular não apenas no Vale do Silício de onde se originou. 

Os biohackers que atualmente ganham mais notoriedade são aqueles que fazem experimentos em seus próprios corpos na esperança de melhorar seu desempenho físico e cognitivo. Eles formam um ramo do transumanismo, que afirma que os seres humanos podem e devem usar a tecnologia para melhorar nossa espécie. 

 Alguns biohackers têm PhDs em ciências; outros são amadores. Suas maneiras de tentar “hackear” a biologia são tão díspares quanto eles o são. Não é fácil entender os diferentes tipos de “hacks”, o que os diferencia da medicina tradicional e quão seguros ou legais eles são. 

Como o biohacking começa a aparecer com mais frequência nas mídias, vale a pena esclarecer alguns dos seus fundamentos.  

 O que é biohacking – alguns exemplos comuns  

O biohacking está incrementando o corpo e a natureza humana, otimizando seu desempenho fora da medicina tradicional. Há alguns outros tipos de biohacking (incluindo alguns que podem levar a uma arte bastante inacreditável). 

Segundo Dave Asprey, um biohacker que criou a empresa Bulletproof, biohacking é “a arte e a ciência de mudar o ambiente ao seu redor e dentro de você para um controle total sobre sua própria biologia”. Ele injeta células-tronco nas suas articulações, toma suplementos e banhos de luz infravermelha diariamente e muito mais na expectativa de viver pelo menos até os 180 anos. 

 Expressões que os biohackers gostam de usar são “controlar”, “otimizar” e “atualizar” suas mentes e corpos. 

Algumas de suas técnicas para conseguir isso são coisas que as pessoas vêm fazendo há séculos, como meditação e jejum intermitente. Ambos fazem parte da rotina de Dorsey, fundador do Twitter. Ele faz duas horas de meditação por dia e apenas uma refeição (jantar) nos dias de semana. Nos fins de semana, não come nada. Todas as manhãs toma um banho gelado antes de caminhar 8 quilômetros até o QG do Twitter.  

 As ferramentas do cotidiano dos biohackers vão de suplementos e pílulas anti-envelhecimento, nootrópicos a drogas inteligentes (as chamadas smart drugs). 

Para quantificar os diversos aspectos de si mesmos, os biohackers dispõem de dispositivos vestíveis como o Oura Ring e o Apple Watch. Quanto mais dados tiverem sobre o seu corpo, mais podem otimizar suas funções.  

Há práticas mais radicais: crioterapia, neurofeedback (treinar-se para regular suas ondas cerebrais), saunas infravermelhas (supostamente ajudam a diminuir o estresse de transmissões eletromagnéticas) e tanques flutuantes virtuais (que se destinam a induzir um estado meditativo através da privação sensorial), entre outros.  

Entre os biohackers há um tipo chamado grinders que chega a implantar dispositivos como chips de computador em seus corpos que fazem de tudo, desde abrir portas sem chave até monitorar níveis de glicose. 

Por que as pessoas fazem isso?

O desejo de se sentir melhor é um desejo comum à maioria das pessoas minimamente saudáveis. 

Algumas só querem não adoecer, outras querem tornar-se mais inteligentes ou fortes, outras ainda querem aumentar sua expectativa de vida. O espectro pode ser vasto, chegando até ao desejo de tornar-se “mais máquina” ou mais “animal”. 

As metas podem ser escalonadas. Depois de determinar (ou achar que determinou) que existem “hacks” concretos que podem ser usados para passar de doente à saudável, ou de saudável para aprimorado, vem o pensamento “por que parar por aí? Por que não tentar obter o melhor desempenho? Por que não viver para sempre? O que começa como um simples desejo de se livrar da dor pode se transformar em um auto aperfeiçoamento com esteroides. 

Nos Estados Unidos, um novo medicamento pode levar uns 10 anos para ser desenvolvido e aprovado, o que faz com que alguns biohackers façam esses experimentos em si mesmos para obterem resultado mais rápido na tentativa de se curar de males graves de saúde. 

Formou-se nos últimos anos uma comunidade biohacking que oferece a oportunidade de explorar ideias não convencionais em um ambiente não hierárquico com uma identidade legal. Eles se reúnem em redes online, em grupos Slack e WhatsApp (WeFast, por exemplo, é para jejuadores intermitentes), realizam experimentos e têm aulas em “hacklabs” (laboratórios improvisados ​​abertos ao público) e participam de conferências de biohacking realizadas a cada ano.

Biohacking e a medicina tradicional    

O que diferencia a medicina tradicional do biohacking é a mentalidade com que as atividades são realizadas. No biohacking subjaz um pensamento de não aceitação das deficiências físicas, lançando-se mão de uma gama de soluções de baixa e alta tecnologia, diferente da medicina tradicional com ensaios duplo-cego, randomizados e controlados por placebos. 

 Certos tipos de biohacking vão muito além da medicina tradicional, enquanto outros a penetram. Muitas das técnicas antigas como meditação e jejum podem ser consideradas um tipo básico de biohacking. O mesmo acontece com ir a uma aula de spinning ou tomar antidepressivos. 

A mentalidade técnica é outra diferença. As pessoas no Vale do Silício pensam como engenheiros. Segundo Rob Carlson, especialista em biologia sintética e defensor do biohacking, “toda a medicina moderna é hacking”, mas chamar alguém de hacker é uma forma de deslegitimá-lo. “Há uma questão social e preconceituosa nisso: por que não se permite a algumas pessoas que explorem coisas novas e falem sobre isso na esfera pública?”. Muitos biohackers não têm PHD, mas simplesmente não acham que devam ser impedidos de explorar novas possibilidades por esse motivo. 

Pesquisa científica como base 

Há biohacks apoiados em evidências científicas fortes, depurados ao longo do tempo pela experimentação como a meditação para o alívio da ansiedade e da dor crônica. Mas há outros baseados em evidências fracas ou incompletas, que podem ser ineficazes ou realmente prejudiciais. 

O jejum intermitente, por exemplo, que é defendido por Dorsey, promete benefícios à saúde para alguns, mas os cientistas têm ainda dúvidas sobre isso, pois a literatura de pesquisa em humanos é limitada. Portanto, o conselho da comunidade científica é “proceda com cautela”. 

Muitas vezes algumas afirmações sobre dietas específicas se baseiam em “colchas de retalhos” de pesquisas escolhidas a dedo para endossar ou não uma tese. 

Muitos estudos são feitos em ratos ou camundongos e depois extrapolados para humanos. No entanto, algo complexo como a nutrição não deve ser extrapolado para humanos. 

A dieta de Asprey glorifica o óleo de coco e demoniza o azeite de oliva, ignorando a riqueza de testes que demonstram os benefícios deste para a saúde. Algumas das pesquisas que ele cita foram feitas em subpopulações muito específicas, como diabéticos, ou em grupos muito pequenos de pessoas. Essas descobertas não seriam generalizáveis ​​para o resto das pessoas. 

Tipos de biohacking perigosos experimentados 

O biohacking está incrementando o corpo e a natureza humana, posto isto, pessoas desesperadas, que recorrem a tratamentos experimentais, buscam soluções instantâneas. Indivíduos com dores crônicas ou em vias de morrer por doença grave podem ser culpadas por buscar conforto ou solução por vias menos ortodoxas? É a pergunta que fica. 

No entanto, algumas das soluções que estão sendo tentadas hoje em dia são tão perigosas que simplesmente não valem o risco. Exemplos de procedimentos de risco: edição do próprio DNA com CRISPR, que é um nova tecnologia que os cientistas ainda não têm certeza de todos os riscos envolvidos em seu uso (ao mexer no seu genoma, você pode causar involuntariamente uma mutação que aumenta o risco de desenvolver câncer), transfusões de sangue de jovens para idosos e “transfusões” de fezes. 

 Prolongamento da vida e limites físicos de sua extensão 

 A comunidade científica está finalmente convergindo para um consenso sobre quais são as causas do envelhecimento (danos às mitocôndrias e alterações epigenéticas são alguns exemplos). Nos últimos anos, assistimos a uma explosão de artigos promissores sobre as possíveis maneiras de abordar essas causas. 

Alguns biohackers acreditam que, ao alavancar a tecnologia, seremos capazes de viver mais. Cientistas se concentram no desenvolvimento de estratégias para reparar sete tipos de danos celulares e moleculares associados ao envelhecimento.  

Os pesquisadores que desejam combater o envelhecimento geralmente adotam duas abordagens diferentes. A primeira é a abordagem da “pequena molécula”, que se concentra em suplementos dietéticos a partir de um composto vegetal chamado fisetina. Essa substância em altas concentrações pode eliminar células senescentes em humanos – células que pararam de se dividir e contribuem para o envelhecimento. A outra abordagem é a da engenharia genética, em que cientistas promovem estudos com camundongos, modificando o genoma de embriões, o que significa que novos camundongos nascem com correção já instalada.  

O biohacking pode alterar a natureza humana? 

O biohacking está incrementando o corpo e a natureza humana, sendo um conjunto poderoso de tecnologias que pode ser usado de diferentes maneiras. É melhor; portanto, pensarmos sobre isso e usá-lo com sabedoria. 

O uso sem critério do biohacking pode promover discriminações de diversos tipos, quando torna alguns “super-homens” e até mesmo imortais, enquanto outros seguem “apenas” humanos. A competitividade nos ambientes profissionais poderá tornar o biohacking obrigatório, sob pena de exclusão e aumento das desigualdades. 

O biohacking usado com critério, no entanto, pode melhorar a vida humana, contribuindo na cura de doenças, aumento da longevidade e bem-estar.

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O mindful eating, ou comer com atenção plena, surge a partir do conceito de mindfulness, “simplicidade em si mesmo, parar e estar presente, e isto é tudo”, segundo definição de Jon Kabat Zinn (1990). Para o contexto alimentar, além de estar presente no momento, significa não ter julgamentos, sendo isso, muito importante para que haja uma relação saudável, atendendo os sinais internos do corpo, essencialmente fome e saciedade. 

  Ao longo dos anos, o ser humano deixa de respeitar esta habilidade inata de percepção dos sinais internos, pela influência das experiências externas como regras, planos, expectativas, preocupações, experiências, a rotina agitada da sociedade moderna, entre outros. A atenção plena é bem representada na infância, Bauer-Wu (2011) a ilustra como uma criança tomando sorvete, afinal, ela segue envolvida na experiência de saborear, sentir a textura, a temperatura gelada em contato com a boca, ela age naturalmente sem críticas ou julgamentos. 

  A utilização de diversas ferramentas e abordagens na assistência de nutrição, tanto em nível hospitalar quanto ambulatorial ou domiciliar, permite ao nutricionista estabelecer relação empática com o paciente, possibilitando que o mesmo reconheça em si os limites e potencialidades de avançar nas metas estabelecidas da atenção dietética.

Estudos realizados nos últimos 30 anos vêm demonstrando que o uso da atenção plena tem sido bem sucedido para casos de dores crônicas, depressão, estresse, câncer, transtorno de ansiedade, abuso de substâncias, obesidade e transtornos alimentares, redução do comer emocional, síndrome do intestino irritável, doenças inflamatórias intestinais, entre outros. A cultura e a sociedade impõem um ritmo de alimentação muito acelerado, com muitas distrações, e o tempo das refeições tem ficado cada vez mais curto e os horários menos respeitados. 

  Além disso, os alimentos são rotulados como “proibidos”, “engordativos”, “bons ou ruins” e existem muitas dietas da moda com diversas restrições e regras. Por isso, comer com atenção plena é um caminho possível, tanto na prevenção como no tratamento de transtornos alimentares. O mindful eating, é uma experiência que engaja todo nosso ser, envolvendo corpo, mente e coração, em todo o processo da alimentação, desde escolha, preparo até o ato de comer; envolve todos os sentidos, emergindo cores, texturas, aromas, sabores e sons e recrutando da memória situações vivenciadas no contexto familiar, social, que podem exacerbar a experiência atual em algo desejável de ocorrer novamente. 

Quem come com atenção plena está atento ao sabor e a todo o processo de comer, minimizando a possibilidade de julgamentos. O uso do comer com atenção plena tem sido cada vez mais estudado em relação ao seu benefício no tratamento da obesidade e transtornos alimentares, em especial para reduzir episódios de compulsão alimentar, comer emocional e comer por estímulos externos. 

Vale informar que o mindful eating não tem como objetivo a perda de peso; se esta ocorrer será como consequência da mudança de comportamento do indivíduo, pois, quando há distração durante a alimentação é comum a ingestão além da saciedade. Nesta abordagem, o “porquê” e “como” se come é tão importante quanto “o que” se come. Por isso, é fundamental que o indivíduo reconheça melhor os sinais internos do corpo por meio do aprendizado mediado pelo atendimento de nutrição. 

Alguns passos podem ser seguidos pelo nutricionista ou terapeuta nutricional, na condução do atendimento a partir do mindful eating, a fim de auxiliar o paciente a estruturar uma nova rotina; princípios como desacelerar, escolher opções com atenção plena, comer com atenção, comer para ter saciedade, comer sem culpa, mas com atenção e praticar o comer com atenção plena, são etapas desenvolvidas e encorajadas nesse processo. O mindful eating é uma abordagem extremamente valiosa para reconectar com os sinais internos, com paciência, compaixão e aceitação, melhorando a relação com o corpo, mente e alimentação. 

O comer com atenção plena apresenta diversos benefícios que vêm sendo cada vez mais estudados, principalmente para prevenção e tratamento da obesidade e transtornos alimentares, reduzindo a compulsão alimentar e o comer sem respeitar sinais internos. Quanto maior a atenção voltada para o momento presente, menor é o espaço para auto críticas e julgamentos, fazendo com que a relação do indivíduo com a alimentação seja prazerosa, respeitando e se reconectando com os sinais internos do corpo. 

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