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A navegação

Segundo estudos liderados pela YouGov em 2019, que analisou hábitos de consumo, os millennials, aqueles com uma idade atual na média dos 20 aos 40 anos, são os consumidores mais valiosos de todos, representando cerca de 35% da população mundial que já trabalha (para exemplificar esse fato, no Reino Unido há um total de 13 milhões de millennials, representando um quinto da população).

Aparenta ser um consenso geral que os millennials são melhores conhecedores das tecnologias atuais, além de serem certamente mais confortáveis com as tecnologias mais novas do que aqueles que foram nascidos em épocas anteriores. Contudo, “pessoas compram pessoas” e o relacionamento interpessoal está diretamente relacionado com técnicas pessoais, humanas e emocionais. Sendo assim, é verdadeiramente importante entender como isso impacta na capacidade comunicacional dessa parcela da população.   

Por cima disso, a convivência em pandemia basicamente removeu interações grupais e, enquanto tentamos reacender esse contato no local de trabalho e na vida em geral, a ausência do fator social é ainda mais aparente. Isso leva a questionarmos se perdemos nossa habilidade de conversação em si. E com essa dúvida no ar, vemos o quão central é o papel dos millennials neste debate, visto que a conversação e interação social é um evento em decréscimo para essa e outras (ainda) mais novas gerações.

A ideia de aprender com o outro é crucial. Sem ficar muito atolado na ciência, tudo se resume ao seu sistema neural – pense neste como impulsos elétricos e, assim que um comando é acionado, esses sistema é ativado, fazendo com que suas reações requeridas aconteçam propriamente. Milhares de novos e melhores neuros são criados via repetição de ações que esses caminhos neurais estejam embutidos e no seu devido lugar. O coaching e o treinamento se conectam diretamente ao seu caminhos neurais, desafia seu pensamento, cria novos hábitos e melhores resultados que, com prática, se tornam embutidos no dia a dia.

Pense no coaching e o treinamento ao equivalente mental de uma academia para os músculos – ou você utiliza essa ferramenta ou você enfraquece. Para que qualquer seja melhor no que faz, é extremamente importante desafiarmos para aumentar a capacidade mental. Fazemos isso religando e criando novos caminhos neurais através do treinamento, que levarão ultimamente à melhora de desempenho (e uma parte significativa dessa alteração vem por meio de uma mudança de mindset).

  Mindset se tornou uma palavra popular nos dias de hoje, mas qual é o verdadeiro conceito por trás? Grandes empresas aplicaram com sucesso treinamentos baseados no mindset dentro de seu departamento de desenvolvimento por um bom tempo, diante do entendimento do impacto massivo que essa técnica repercute em lucratividade, assim como no sucesso do ramo.

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Durante a pandemia de COVID-19, vimos como as pessoas conseguem se adaptar rapidamente para assegurar suas necessidades sociais após o isolamento e o distanciamento forçados. Muitos indivíduos tornaram sua atenção imediata para a música, assim como foi evidenciado por aqueles que aproveitaram o momento para cantar de sacadas, assistir concertos em lives nas redes sociais e criar grupos de canto online.

    As networks sociais cerebrais envolvidas pela produção musical se sobrepõem com as networks dos processos sociais de cognição — mentalização, empatia e sincronia — todos os quais são componentes do “herding”; além do que, esses componentes evoluíram para a afiliação social e a conexão. Sendo assim, a pandemia de COVID-19 pode estar iniciando um melhor entendimento da relação entre música e a sociabilidade cerebral.

  A cognição social da música investiga o processo social embutido na percepção musical, preferências, emoções e manifestações no dia a dia. A música está envolta do ser humano desde a fase pré-natal (como bebês somos capazes de reconhecer músicas diretamente do útero). Com meros 5 meses de vida, as crianças já compreendem a função social da música. Mais tarde, durante o desenvolvimento do jovem, a função social desenvolvida pela música começa a variar diante de fatores culturais. Com a chegada da adolescência, preferências musicais criam grupos de afiliação.

Essa afiliação conotativa da música também continua na vida adulta. Historicamente, gêneros têm sido definidos por meio de rótulos superficiais da indústria musical, mas diante de sua gênese, esses gêneros se tornaram embutidos na cultura humana e, assim, desenvolveram conotações sociais. Preferências musicais são conduzidas não apenas por atributos acústicos, mas também por essas mesmas conotações sociais dos gêneros rotulados. 

  Ademais, há um consenso que os estereótipos construído pelos próprios fãs de cada gênero contêm um núcleo de verdade. Esse fenômeno contribui para um mecanismo de homofilia ao qual preferências musicais podem ser transmitidas via networks sociais homófonas. Além disso, preferências musicais são parcialmente conduzidas pela similaridade entre características pessoais do ouvinte e do artista. Esse efeito expande a identidade social e interativa que mostra a música como um mecanismo social que pode vincular pessoas.

Essa mesma cognição social da música pode ser melhor informada com um melhor entendimento do conceito de empatia, que possui um papel fundamental na interação humana e produção musical. A empatia cognitiva é integral na coordenação musical e, em particular, na coordenação rítmica; enquanto uma experiência emocional compartilhada é um mecanismo subjacente proposto dessa interação. Esse processo proporciona ao indivíduo a habilidade de se colocar no lugar tanto do artista quanto sentir as emoções de uma audiência.

  A neurociência social da música é uma área de pesquisa em emergência, que estuda o processo social envolvendo a música e o cérebro. Essa nova área é justaposta com a bem estabelecida neurociência da música, que foca nos processos de nível individual ligados ao cérebro. Dado que a música é uma atividade social e que teorias evolucionárias favorecem um compreendimento social da música, é surpreendente que essa neurociência só esteja achando agora sua verdadeira forma.

Agrupamentos humanos são considerados fenômenos de característica evolucionária que nos permite sobreviver e, sobretudo, prosperar. Essa junção de elementos, que é frequentemente acompanhada de formas espontâneas de sincronização comportamental, é reconhecida por impactar o cérebro e seu funcionamento. O Sincronismo geralmente ocorre espontaneamente e recentemente foi proposta a ser associada com codificação preditiva no cérebro. Ela também impacta em um relacionamento e uma sensação de experiência emocional compartilhada e proximidade e, dessa forma, é o alicerce de um comportamento grupal.

Sendo assim, diversos substratos neurais foram sugeridos para comprometer esse comportamento no cérebro, além de serem linkados a várias manifestações comportamentais de convergência social, incluindo comportamento e mindset de multidão, conformidade, emoção, contágio e sincronia motora. Tradicionalmente, a configuração ideal para que o cérebro social prospere, é durante as experiências face a face em situações do dia a dia. Dessa forma, é comum nos questionarmos como esses instintos de “herding” e demandas sociais podem ser alcançadas com o padrão de distanciamento social. A solução é simples: com uma ferramenta que está à nossa disposição nos últimos 40.000 anos — a música.

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